5 de fevereiro de 2013

Vídeo realizado por alunos do 9º ano

Internet: Crianças e jovens lusos entre os mais conscientes dos riscos e da violência

Estudo revela que as crianças e jovens europeus apontam como riscos da Internet, sobretudo, os vídeos com violência.
 A pesquisa, coordenada pelo ‘EU Kids Online’, coloca os adolescentes portugueses entre os mais conscientes dos perigos que podem estar ocultos na net. Os jovens portugueses são dos mais conscientes da União Europeia, no que diz respeito à perceção dos riscos de navegar na Internet.

Esta é uma das conclusões do estudo coordenado pelo ‘EU Kids Online’, que avaliou a realidade europeia. Divulgado no Dia Europeu da Internet Mais Segura, a pesquisa aponta que os jovens com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos temem, sobretudo, vídeos violentos e com conteúdo para adultos.
Nesse sentido, as redes sociais e sites como o Youtube são vistos como potenciais perigos na Internet, uma vez que permitem a partilha daquele tipo de conteúdo – existem limitações à divulgação de imagens de violência e conteúdo pornográfico, mas as redes abrem espaço para a divulgação de sites onde este tipo de conteúdo prolifera. O estudo coordenado pelo ‘EU Kids Online’, que avaliou a realidade de 25 países da União Europeia, entre os quais Portugal, teve como finalidade saber o que mais provoca repulsa nas crianças, jovens e adolescentes, quando navegam na Internet.
Foram contabilizadas mais de 9900 respostas, sendo que 32 por cento dos inquiridos elegeram os portais de partilhas de vídeos como os principais espaços onde encontram conteúdos indesejados e com violência. Os sentimentos provocados por esses sites vão desde o medo à repulsa, consoante o tipo de conteúdo e a idade dos inquiridos.

 A Internet é, para as crianças e adolescente, uma ferramenta que gera medo quando apresenta violência e repugnância quando mostra imagens de conteúdo pornográfico. Hoje, assinala-se o Dia Europeu da Internet Mais Segura, que tem como objetivo alertar consciências para os perigos da Internet e para a necessidade de um acompanhamento parental, no acesso ao conteúdo online.Neste dia, soube-se que um terço dos portugueses nunca acederam à Internet, nem encontram qualquer utilidade em aceder ao mundo virtual.

AUTOR: ÁLVARO CERQUEIRA